Escapadinha no Douro – parte1

Escapadinha no Douro – parte1
Finalmente tínhamos conseguido marcar o desejado fim de semana a dois, depois das férias em família. Uma quebra da rotina para namorar sem as limitações e as obrigações com os nossos filhos com tempo de qualidade só para nós.
Depois de muita praia durante todo o Verão, optamos por um hotel no Douro, com excelentes condições, quartos amplos, aspeto confortável, bem decorado – com um grande espelho na parede que domina toda a cama, por muito enganadoras que as fotos online sejam… e uma grande varanda com vista magnifica sobre o rio, em linha com os restantes quartos, fazendo uma frente sobre o rio bem inserida na paisagem. Prometia.
Tudo preparado, malas no carro, calção e chinelo no pé e estávamos prontos para a nossa aventura. S, a minha mulher, nos seus 48 anos, é uma mulher atraente com o corpo bem torneado, alta, com as curvas acentuadas, anca larga, barriga lisinha e no sitio, rabo bem firme e umas mamas que cada vez me agradam mais – macias, ligeiramente descaídas, sem perder a estética, e que, de Verão apresentam um contraste branquinho com o resto do corpo bem bronzeado. O toque do seu corpo excita-me. Nesse dia, tinha colocado um vestido em tecido leve, que insinuava as formas do seu corpo sem ser demais, que apenas em algumas posições fazia adivinhar a linha das cuecas por baixo, bem como um decote a mostrar o colo do peito e a atraente linha que divide as mamas. Um daqueles vestidos de bom gosto que faz qualquer homem espreitar pelo canto do olho enquanto passa.
Lá saímos em direção a norte para o nosso fim de semana a sós. Converseta pela autoestrada a fora, a minha mão na perna da S aproveitando a pele exposta para deleite do meu tato, festinhas na pele ainda mais macia do creme pós duche e pela depilação do dia anterior, até chegarmos a Aveiras para tomar um cafezinho. A cafetaria estava algo frequentada àquela hora da manhã com gente que comprava o jornal, revistas e que bebiam o café matinal. Não pude deixar de sentir um certo desconforto por um ou outro olhar furtivo de um ou outro homem para a minha mulher. Inevitável. O preço a pagar pela sua juventude de 49 anos com tudo no sítio e com um vestido a acentuar as formas. Dois deles, numa mesa próxima, comiam-na com os olhos enquanto diziam graçolas um para o outro. Procurei abstrair-me mas tornou-se óbvio para a S que eu não estava à vontade e procurava de todas as formas fazer notar aos outros os meus olhares “hostis”. A S ia tentando não rir, culpando o meu radar do incómodo.
Saímos, e tentei de imediato pôr-me atrás dela para evitar olhares comilões para as suas ancas, mas ainda assim não consegui evitar que um trintão que se cruzou connosco a fitasse nos seus lindos e grandes olhos verdes depositando o seu olhar no decote do vestido. Porra, que estava difícil! Um misto de orgulho, ciúme, proteção e impotência assolava-me. Entrámos no carro e a S lá perguntou por detrás de um sorriso nervoso se o vestido estava demais. Que não, respondi eu, mas de facto a tua silhueta atual, com esse vestido que sublima as formas, é capaz de provocar torcicolos a qualquer homem. Beijos, outro beijo mais longo e molhado, a minha mão a subir na pele por baixo da saia até perceber que já não havia cuecas ao toque com os pintelhos do seu papinho púbico. Ia jurar que tinha as tinha visto vestir nos preparos ainda em casa. Sorriso misto de vergonha e provocação e a revelação que haviam saído na ida rápida ao wc da cafetaria. A revelação afastou a anterior conversa e fez-me esquecer o desconforto e a pouco usual insegurança na perspetiva de algo de mais interessante que se desenhava.
Seguimos, mais converseta de circunstância, mas a mão já se aventurava em terrenos mais subidos com toques tântricos nas zonas erógenas próximas da minha “lelézinha”. As pernas lá foram cedendo km após km tornando-se menos resistentes a deixarem a minha mão manobrar cada vez de forma mais livre em todo o papinho até ser possível introduzir um dedo com a vida facilitada pela lubrificação que a excitação produzia. Lá fui brincando, suavemente, com ligeiras penetrações, procurando diferentes zonas da coninha da S, ora com movimentos pequenos, ora vibrando simulando apenas vibrações com a ponta do meu dedo, ora afagando toda rachinha em toda a sua extensão. Os olhos dela estavam já mais vezes cerrados do que abertos, e dos seus lábios saiam já gemidos, encostando-se à porta do carro e virando-se para mim expondo o seu sexo imponente e convidativo. Havia muito tesão no ar, até que a S deixou de aguentar o vagar tântrico e decidiu tomar o controlo da situação abrindo ainda mais as pernas enquanto exibia a cona já muito arroxeada do tesão, abrindo-a com dois dedos enquanto com os dedos da outra se começou a masturbar de forma exibicionista. O caralho doía-me sequestrado nos calções e sentia-me já molhado, encharcado, da excitação. Os dedos dela esfregavam em movimentos circulares o clitóris, entremeando com umas ligeiras penetrações para puxar para fora mais lubrificação. Muito tesão, aumentado pelo facto de aqui e acolá passarem por nós carros mais altos e camiões que podiam, se soubessem, ver toda a excitante cena – cuidado! Dizia eu de vez em quando quando via pelo retrovisor potenciais riscos. Deixa ver… respondia a S entre risos nervosos, mas sempre com uma margem de cautela. O risco aumenta a adrenalina sexual e desvaloriza as nossas defesas, os nossos pudores, sem dúvida. Adivinhando-se estarmos relativamente perto da Bairrada para almoçar, S acelerou o ritmo, o tipo de pressão sobre a sua coninha, o seu clitóris e poucos kms depois gemidos mais fortes e descontrolados anunciavam o desejado e adiado orgasmo, forte e acompanhado de longos espasmos, cerrando as pernas e prendendo as mãos que se uniam com a vagina como se fosse apenas um, o órgão masturbador e o masturbado.
Ufff! Ver o prazer dela foi de um enorme prazer – e sofrimento -, para mim. Muito bom mesmo. Que excelente inicio de aventura.
Almoçamos, e seguimos viagem para o nosso hotel onde chegámos pelas 15h. O quarto fazia juz às fotos do booking – amplo, bem decorado, cores suaves, uma enorme cama dupla (exigência da nossa reserva ?), muita luz dada pela enorme janela que dava uma espaçosa varanda. O quarto tinha dois enormes espelhos e não apenas um o que nos agradava de sobremaneira até porque a S adora ver o meu rabinho no vai e vem da penetração e eu gosto de ver …tudo!. É bom ver-nos a nós próprios como se fossemos observadores enquanto em simultâneo estamos a ter a experiência e as sensações carnais.
A varanda, enorme, tinha uma pequena mesa, dois cadeirões e uma espreguiçadeira e estava sobre a piscina, vendo-se logo a seguir o rio douro a ziguezaguear e uma curva ao fundo escondendo definitivamente o rio. Bonito, como prometido no site do hotel. Lá embaixo, a piscina encontrava-se muito bem povoada, aproveitando as pessoas os últimos raios do quente Verão tardio, em pleno Outono. Ali ficámos por alguns minutos trocando uns miminhos enquanto apreciávamos o cenário, isto até a minha mão ter passado a fazer festinhas nas costas da minha mulher, ter descaído para apalpar o seu traseiro e, sem resistência, protegidos sobre o murete frontal do corrimão, lhe ter subido o vestido tendo assim um contato direto com a pela macia do rabinho, enquanto um dedo sôfrego procurava ir mais fundo e sentia já os pintelhinhos da lelézinha. Subitamente, ouvimos então um ruido perto, compondo-nos instintivamente. Olhamos para o lado e vimos uma mulher com uma tolha na cabeça, roupa ligeira, a pendurar toalhas na varanda vizinha. Não era percetível que nos tivesse visto, mas quase de imediato percebi que seria mais do que provável que tivéssemos sido apanhados… além que quase podia jurar ter vislumbrado um sorriso disfarçado nos lábios da mulher que então se retirou para dentro. Se havia dúvidas, o aparecimento súbito de um homem na mesma varanda, como se ainda tivesse esperança de encontrar algo, veio demonstrar que tínhamos dado espetáculo à borla. O que não tem remédio, remediado está…
Decidimos então ir aproveitar a piscina e o calor que ainda se sentia. Piscina ampla, leitura na mão, e uma confortável espreguiçadeira que me puxou para a sesta enquanto a S continuava a leitura do seu livro. O silêncio reinante só era ligeiramente perturbado por três crianças que davam bombas para a piscina e uns gritinhos que para os restantes hóspedes seriam dispensados. Não chegaram no entanto a perturbar a minha sesta. Passada uma meia hora, chega um casal à piscina que nos pareceu familiar – os nossos vizinhos. Tentámos desviar o olhar, ainda com alguma vergonha do anterior episódio. Ele era de estatura mediana, cabelo grisalho, cerca de 50 anos, talvez um pouco mais, corpo do homem típico português com uma ligeira barriguinha, e uns calções relativamente curtos e algo reveladores…ela era cheinha, sem ser gorda, peito mediano, e bem feitinha de rabiosque. Cabelo comprido escuro, bonita e usando um bikini discreto, mas elegante que realçava as nádegas de mulher madura. Foi notório algum à vontade de ambos em público com muitos beijos, toques, apalpões, que embora discretos, eram percetíveis para quem estava na piscina normalmente atento às pessoas por ausência de outra fonte de atenção.
Passou-se a tarde e regressámos ao quarto, duche tomado reservando as tentações carnais para mais logo. Enquanto a S se aprontava, resolvi ir preparando um gin propositadamente trazido de casa para sublimar os fins de tarde na fantástica varanda sobre o Douro. Usufruía eu do cadeirão e do relaxe do cenário quando apareceu o vizinho na varanda contemplando o horizonte e as estranhas formas das nuvens alaranjadas pelo sol poente. Cumprimentou-me ao se aperceber da minha presença e lamentou não se ter lembrado de se prevenir, aludindo ao meu copo de gin. Obviamente, tentava meter conversa. Ofereci por cortesia e ele negou por educação, enquanto chegava a mulher sorridente e curiosa. Palavras de circunstância relativas ao local e revelação de que ficariam três noites, por coincidência o mesmo período que nós para celebrar o aniversário da mulher, precisamente amanhã. Entretanto chega a S igualmente curiosa pela conversa, sorrisos dirigidos ao casal, apresentando-se – boa tarde, S. – que falta de educação, disse o homem – nem nos apresentámos, P! e a minha mulher chama-se I, chegando-se mais a ela segurando-a pela cintura. Apresentei-me para completar a identificação, dar os parabéns antecipados pelo aniversário e a conversa prosseguiu com frases de circunstância, de onde erámos, se era a primeira vez, etc. até se esgotarem os lugares comuns para quem se acaba de apresentar. Ficámos a saber que eram de Aveiro. Perguntaram então se conhecíamos algum restaurante perto. Que não e que comeríamos pelo hotel tendo em conta o cansaço da viagem. E cada casal se recolheu no seu quarto.
Simpáticos, disse a S e eu concordei. A imagem deles tinha ficado um pouco retorcida pelas primeiras impressões e melhorado um pouco depois desta conversa de circunstância.
Descemos para jantar, numa sala clássica mas moderna e bem decorada, com uma ementa de qualidade ao som de uma música de fundo que não se impunha aos hóspedes. Agradável e sem stress. Comemos com calma, e com uma converseta sobre tudo e sobre nada e eu elogiei de novo a escolha de vestido para o jantar – preto, com decote um pouco mais aberto que o da tarde, e mais arrojado pelo soutien que subia um pouco mais o peito, enquanto ia lançando uns olhares provocadores anunciando um final de noite quente. No resto, a elegância percorria o corpo da minha mulher para alegria dos meus sentidos (e eventualmente de outros presentes na sala…).
Dez da noite, hora de subir por algum cansaço mas sobretudo por ansiedade. O dia havia sido pleno de estímulos e a minha libido estava super activada, pronta a descarregar o acumulado. Eis que ao entrar no átrio do elevador deparamos com os nossos vizinhos à espera do mesmo. Ele vestido casualmente, ela com um vestido apertado e muito curto, com uns saltos que a punham mais alta e que a faziam mais magra, embora as pernas fossem cheinhas. Cumprimentos, risos sobre o novo e inesperado encontro, e lá entramos no elevador, continuando a brincar com a situação, reparando no entanto que P só se dirigia à S, para minha desconfiança. I ia sorrindo e não pude evitar de eparar nos bicos das suas mamas transparecendo no vestido, provavelmente suportados por um soutien fino, assim como reparei que os olhos de P descaiam sorrateiramente de forma muito rápida, quase disfarçada, para o decote da minha mulher, enquanto a S instintivamente puxou o vestido para cima tentando tapar mais a exposição revelando ter percebido os olhares furtivos dele.
Despedimo-nos e cada um foi para o seu quarto. Não pudemos deixar de comentar o encontro e o facto de o rapazito ser tão “atencioso” que até a tinha a S obrigado a levantar o vestido, tendo de imediato levado eu como resposta que a minha fixação no decote da I também tinha sido notada (afinal parece que fui bem menos discreto do que tentei ser). Hora de mudar de conversa, um abraço bem envolvente, um beijo bem repenicado, e … a S acaba por se libertar para ir à casa de banho. Frustrante. Ali fiquei na borda cama como cachorrinho abandonado, arrependido de ter ousado fitar o peito de I, matutando. Esperei enquanto fazia um breve zapping pela televisão. A S demorava e no entretanto da espera ouvia as risadas do casal ao lado. Pareciam alegres.
Fui até à varanda curtir a noite, enquanto esperava. Os ruídos da vizinhança eram agora mais audíveis. O casal vizinho parecia mesmo muito alegre. Olhei para a varanda vizinha, onde apenas se viam toalhas e a pouco e pouco fui-me chegando mais até à divisória, até poder ver as janelas abertas que separam os quartos das varandas. A pulsação aumentou um pouco mas a tentação era grande. O proibido sempre foi uma tentação, sobretudo quando cheira a sexo. Via-se agora metade do quarto, a cama, mas nenhum dos dois. Ia retirar-me mas eis que aparece I nua, na brincadeira com P saltando para cima da cama. Resguardei-me para não ser visto e procurei nova posição onde pudesse espreitar sem ser detetado. I resistia à prisão de braços, com P por cima de si enquanto se ria muito. Ele dominava-a e começou beijar-lhe as mamas enquanto a sua bacia baixava e as suas pernas forçavam que as delas abrissem. Ela debatia-se e ouvia-se “não! não quero! não mereces!” – continuando a rir-se -, gritando “vai beijar as mamas da vizinha para ver se são melhores!”.
– “Que raio!”, pensei eu surpreendido, alarmado e com um receio súbito. “Será…que …falam de nós?!”. Até corei e sentia um certo sobressalto.
Tentei controlar a posição da S que se demorava, subi para cima de uma cadeira para ter melhor ângulo e passados alguns instantes voltei à minha cena de voyeurismo. A tentação é terrível. P havia descido e estava já com a cabeça entre as pernas dela, tendo-se o casal movido na cama para mais perto da janela. I já não gritava nem ria alto. Tinha-se abandonado à linha de P na sua rachinha e eram percetíveis gemidos e palavras murmuradas de incentivo ao homem. A sua cabeça movia-se para um lado e para o outro ora lentamente ora de forma mais descontrolada abandonando-se ao prazer da língua dele a lambê-la. P segurava-lhe as pernas ligeiramente levantadas para que os seus movimentos de entrega ao prazer não fizessem fugir o corpo dela e sentia-se que I estava prestes a vir-se. O seu corpo arqueava, os braços tensos agarravam os lençóis e os gemidos eram cada vez mais audíveis. Eu já estava com um tesão que não dava para esconder e lá fui afagando o zequinha por debaixo dos calções…
Senti nesse momento uma palmada no rabo! Susto! Era a S, embrulhada num roupão ligeiro, que a sorrir me censurou “- então?! Que é isso? Armado em mirone? Olha a tua figurinha!”. Meio atrapalhado, fiz-lhe sinal para falar baixo e convidei-a a subir para a cadeira para ver com os seus olhos. Ela assim fez – ai a tentação! -, e eu fiquei por baixo a vê-la de rabo semi-empinado a espreitar o casal vizinho. A minha excitação tinha aumentado ainda mais com a possibilidade de a minha mulher poder ver outro casal a comer-se ao vivo. Algum efeito deve ter tido porque ela lá continuou em cima da cadeira…resolvendo eu aproveitar a ocasião para levantar o roupão de ver o traseiro fantástico da S, adornado com uma linda lingerie e meias de ligas. Virou-se para trás ao contacto da minha mão que lhe acariciava as nádegas suaves e quentes e fez-me sinal para estar quieto. Desceu da cadeira, meio ofegante e sussurrou-me “- não tens vergonha?”. Que lata! Para quem tinha estado tanto tempo como eu a espreitar! “Não devíamos estar a fazer isto! Que vergonha se nos veem!” Eu fiz-lhe sinal para o meu zequinha e baixei os calções para ela ver o estado em que estava. Sentia o meu caralho a latejar, já roxo, com a pele bem esticadinha e o brilho das gotas que saiam da cabecinha apenas confirmavam o estado de excitação. A S agarrou-o dedicando-lhe um vai vem instintivo que me arrepiou. Só me apetecia ejacular rápido para acabar com aquele estado de excitação súbita que me tinha tomado. Era a primeira vez que via outros em pleno ato, e logo com um minete envolvido.
– “Vá, é melhor irmos para dentro antes de sermos agarrados”, disse eu defensivamente. “- o que viste?”. “o que tu viste tb!!!” disse a S, sempre com algumas dificuldades em descrever verbalmente o acto sexual. “Quando sai da cadeira ela estava quase a vir-se com o minete dele!”, disse eu a provocar. “- Quando eu desci, ela estava a fazer-lhe um broche à beira da cama.”, disse a S em tom sussurrado em quase suspiro. “- Eh lá!” Ri-me eu. “Pelo tempo que estiveste a espreitar e pelo calor que saia debaixo do teu roupão, a cena estava interessante!”.
“Estava sim, mas vamos para dentro” retorquiu ela. Íamos a entrar quando ela completa o que havia visto… “- …e olha que o homem é bem dotado!!!”. Parei, corei e fiquei sem fala fitando-a nos olhos, a que ela correspondeu com um riso envergonhado pelo que havia dito, talvez já arrependida. “- A sério?! Tenho que ver isso, exclamei eu”. A S ainda me tentou parar, mas já eu estava a subir de novo a cadeira, nem sei bem porquê. Talvez quisesse ver o que ela considerava grande (trauma de homens perante possíveis comparações).
Quando espreito, ela está apoiada com as mãos na vidraça, ligeiramente inclinada para a frente e com as costas um pouco arqueadas para melhor penetração e ele comia-a naquele momento por trás em vigorosas estocadas dificultando o equilíbrio dela. Os olhos cerrados, a boca semi-aberta e os gemidos que ela soltava a cada embate davam um tesão indiscritível ao voyeur. Eis que entretanto, a S me aparece ao lado, subindo noutra cadeira. Estávamos a arriscar muito. Meu dito meu feito: I acaba por abrir os olhos e mesmo perante a nossa fuga instintiva não sobraram dúvidas que tínhamos sido apanhados, quase de certeza. Fugimos para dentro, sem saber o que fazer.
Estávamos agora os dois sentados na cama, questionando-nos se sim ou não, o que fazer, como disfarçar, e decidimos vestir alguma coisa para fazer crer que estávamos apenas na varanda a apanhar ar e que perante barulho que estávamos a ouvir, tínhamos resolvido espreitar para ver se estava tudo bem. Parecia um alibi razoável, embora com muitas fragilidades, claro.
Voltámos, já vestidos, a medo e sem saber como gerir a situação. Avançamos pela varanda, e olhamos instintivamente para gemidos que vinham do lado. Sentados numa cadeira igual às nossas, I montava P, perfeitamente encaixados, enquanto ele se dedicava a beijar as mamas dela. Iam-se rindo um para o outro enquanto I sussurrava algo no ouvido dele. De repente, os dois voltam a cabeça em simultâneo para nós, rindo-se mas sem fazerem intenção de desmontar o encaixe, e nós, apanhados limitámo-nos a dizer boa noite e voltar para o quarto. Que situação tão constrangedora.
Depois de muito falarmos, resolvemos encarar a situação de frente, pressentindo que algo se passaria no dia seguinte se os encontrássemos. Não voltaríamos nessa noite à varanda. Não ia ser fácil, mas combinámos que teriam que ser eles a puxar o assunto. De resto, agiríamos naturalmente como tínhamos feito até então.
O certo é que podíamos ter acalmado os nervos depois de combinarmos a estratégia, mas o estado de excitação sexual permanecia e a conversa mudou para as cenas que havíamos presenciado. Até nem tinha sido nada de especial no concreto, mas ver outro casal fazê-lo na sua intimidade ao vivo não deixava de ser muito excitante. Descrevi então com pormenor do que eu havia visto e S tentou resumir os minutos que tinha estado em cima da cadeira a um broche, tentando evitar mais descrições saídas da sua boca. “-mas como? De pé? Na cama? E que tal a técnica? ?” perguntei provocadoramente. “- Ela estava de joelhos no chão ao lado da cama e ele em pé. O resto é o normal…”, tentou ela fugir. “- normal? Pelos vistos deu para apreciar outros pormenores, certo?!. “deu sim. Vê-se que o homem é bem dotado, pelo menos em comprimento, se é isso que queres saber!”, respondeu a S de forma mais assertiva, para logo se atirar para cima de mim, levando a mão ao meu zequinha.
-“Quando regressei já ele a estava a comê-la por trás, não deu para ver… – muito maior que o meu?! Perguntei eu com medo da resposta. “- Ela é bem interessante como mulher…gostei das coxas”, continuando a explorar a situação.
“- Isso agora não interessa nada. Agora é este que eu quero”, atirando-se S aos meus lábios enquanto a sua mão segurava os meus colhões em caricia. Fingi esquecer a questão a que ela tentava fugir, deixando um sussurro no ar “ … por agora?”
Beijámo-nos longamente, sentido o seu corpinho cheio de febre, de calor sexual a transbordar. O dia tinha sido exigente em estímulos e a última situação era a cereja em cima do bolo, capaz de deixar qualquer um a babar.
Em vez de simplesmente lhe tirar o roupão, pedi-lhe que se levantasse e saísse da cama para me fazer um mini strip tease, aproveitando para me deleitar com a preparação que a S havia feito, e assim acalmando um pouco a excitação que sentíamos.
Eis que então a S se revela, desconcertante, inesperada e linda, muito linda, com uma lingerie magnífica, sensual, deslumbrante que marcava as linhas do corpo, uma visão linda e entesoante, sobretudo porque todo o conjunto era realçado e muito por uns sapatos de salto alto. Uma volta, pedido para nova volta, e já não sei se havia de admirar aquele corpo magnífico ou o orgulho da S no seu corpinho. As poses iam variando e aproximando aumentando o detalhe dos pormenores, a vontade de tocar, agarrar, acelerar o momento. Costas para mim, rabo bem empinado e esticadinho com a cuequinha enfiada nas nádegas, um conjunto traseiro de estonteante, e o ligueiro que dá aquele ar de cabaré, de libertinagem de que não há homem que não goste e que no corpo da S nos faz sonhar. O seu traseiro, as suas nádegas estavam já muito perto de mim. Sentia o cheiro, tocava-lhe e era rejeitado, e conseguia ver o pormenor dos pintelhinhos que escapavam para fora da lingerie. Consegui então permissão para tocar e depois para introduzir um dedo na sua coninha já melada. O rabo empinou-se ainda mais e senti que empurrava procurando uma maior penetração do meu dedo. Puxei aquele lindo traseiro para mim, sentindo um enorme prazer em sentir o contato das minhas mãos na pele sedosa das ancas, beijei-lhe as nádegas avidamente, afagando as zonas erógenas das pernas, tentando afastar as cuequinhas com a língua procurando chegar à humidade da minha coninha e lambê-la. S virou-se então e foi-me despindo concentrando-se primeiro no meu peito, nos biquinhos dos meus mamilos, enquanto as suas mãos seguravam a massa muscular como se fossem mamas femininas. Depois a pouco e pouco, uma das suas mãos dirigiu-se ao meu caralho que doía de tanto tesão, de tanta vontade, massajando os meus colhões que haviam sido depilados no duche da manhã. Desceu então e abocanhou-me cheia de vontade de o comer, de o chupar de forma sôfrega empurrada pelo tesão provocado por todos os estímulos do dia. Trabalhou-me a cabecinha com a ponta dos dedos indicador e polegar, pressionando ligeiramente, enquanto ia deixando escorregar saliva dos seus lábios para lubrificar a fricção. O membro correspondia deixando soltar pequenas gotículas de fluido pré-ejaculatório, o qual era sorvido pelos seus lábios. – estás com uma técnica ligeiramente diferente…? Perguntei desconfiado.
– sério? respondeu ela – em quê? Deliras. É apenas muita vontade de te dar tesão, de te pôr em brasa … para me foderes, penetrares, comeres a seguir.
– hummmm, adoro quando falas assim, mas de certeza que é só isso?! Ou terás visto algo que agora queres imitar comigo?
– Talvez…
– Pelos vistos fez-te bem ver outro casal ao vivo e a cores, gracejava eu, voltando a provocar, mas de boca cheia e sem pretender que eu saísse da sua boca para não ter que responder.
Na minha cabeça flutuava entre duas hipóteses: ou me deixava vir, ou mudava a situação de conforto total e passava a activo, dando agora eu prazer à minha mulher.
Contra a sua vontade, afastei-a, e obrigando-a a deitar sobre a cama, para a trabalhar para darmos uma valente foda, depois de lhe ter lambido a lelezinha, da qual tive que sorver a humidade a mais. Mais parecia que me tinha vindo nela de tão molhada que estava.
Posição do missionário, aconchegando o meu corpo no meio das suas pernas bem abertas, penetrando-a de forma a que a nossa pele ficasse totalmente em contacto, enquanto começava a deslizar devagar para cima e para baixo procurando tocá-la em todos os milímetros do seu buraquinho a ferver e a latejar.
– e então? Conta lá… era grande não era? Se não fosse tinhas dito logo…
– deixa-te disso, procurou ela fugir novamente à provocação.
– ficaste impressionada? Pela cena ao vivo ou pelo tamanho dele? Estou curioso. Vá lá confessa…enquanto empurrava ainda mais o meu caralho dentro dela tocando-a em todos os pontos possíveis, ajudado pelos seus movimentos pélvicos que procuravam acomodar o meu membro por forma a aumentar o prazer.
Sabia que a converseta durante o acto iria aumentar ainda mais o prazer, a sua intensidade, e esperei por uma resposta olhando-a nos olhos, tentando quebrar o silêncio, o sorriso envergonhado que tinha nos lábios.
A resposta acabou por vir – Era! Talvez um pouquinho maior que o teu. Estás contente?! Fingindo-se zangada, mas não deixando de sorrir, apenas para simular timidez e pudor. Hummmm! – murmurei eu…só um pouquito? fitando-a nos olhos.
– A sério! Conseguiu ela dizer no meio de uma gargalhada. – Ela agarrava-o pela base enquanto o lambia e quando só tinha a cabecinha na boca via-se que era grandinho!!! Enquanto fechava os olhos pata não ter que me fitar.
– …que devia ser então uma cabeçorra, brinquei eu, enquanto lhe dava umas estocadas mais fortes e cadenciadas, fazendo-a corresponder com gemidos mal contidos de prazer.
– Era grande … e ela tinha muita dificuldade em o pôr na boca, confessava a S entre gemidos de prazer. A cada revelação saída da boca da minha mulher o caralho latejava, o sangue parecia ferver e o meu estado de excitação consumia-me. Tive que controlar a penetração para não a magoar, tal o fervor que sentia.
Continuámos e devo admitir que aguentei bem menos do que era costume, depois da S ter tido um violento, longo e barulhento orgasmo. Felizmente era sempre assim cada vez que apimentávamos as nossas quecas.
Ficámos a relaxar em cima da cama até que eu voltei a falar do assunto – vá conta lá…o que te deixou nesse estado de excitação. Silêncio, recusa de falar de pormenores e uma ida ao wc prolongada não iria evitar a minha curiosidade. Ali fiquei à espera de uma resposta até que a minha mulher lá revelou o motivo de ter estado tanto tempo a fazer de mirone na varanda.
– Como ele é grande e ela pequenina, ela tem uma forma diferente de … tu sabes …fazer um broche. Praticamente não passou da cabeça do pénis, enquanto ia deixando cair saliva para o lubrificar e o masturbava de uma forma muito suave, quase como se não lhe estivesse a tocar. Nunca tinha visto outro casal e é…diferente…pronto – soltando um sorriso enquanto avaliava a minha reação.
– É excitante, não é…?
– É, disse ela sem se alongar.
Descansámos, mas tenho que a impressão que sem falarmos mais os nossos sentidos estavam no quarto ao lado.

Bir yanıt yazın

E-posta adresiniz yayınlanmayacak. Gerekli alanlar * ile işaretlenmişlerdir